O grupo oposicionista em Venturosa não está morto. O seu silêncio tem sido mal interpretado por alguns que julgam esse momento como sendo sinal de falta de força. O partido vermelho ainda mantem seus mais de três mil e quinhentos votos fiéis. Levantamentos extra-oficiais dão conta de duas obviedades inconvenientes:
1) O partido não dispõe mais dos 43% dos votos alcançados na última eleição por sua própria falta de organização e contato com as bases.
2) Mesmo com as alternâncias e o troca-troca partidário sua votação histórica fiel não diminuiu.
Sabedores dessa realidade as lideranças do grupo já se movimentam nos bastidores para recuperar o terreno perdido. Dois nomes de peso figuram como pré-candidatos: O empresário José Lemos e o auditor da Receita Ranulfo Quirino.
Fontes ligadas ao grupo já informaram que a balança hoje pende para Ranulfo. Estrategista e político nato, é um dos melhores quadros do partido, mas política é nuvem e pode mudar ao sabor dos ventos.
O fato concreto é que o Vermelho é uma força política a ser respeitada e está disposto a recuperar-se e se reorganizar. Em suas bases surgiu sangue novo que pode ocupar cadeiras no legislativo e começar a imprimir necessárias mudanças no modus operandi do grupo.
Mas o que o partido mais precisa no momento é uma liderança conciliadora que não faça o grupo perder apoios que eram dados como certos por ciúmes infantis entre seus membros.
Parece que esse ano eleitoral trará fortes emoções à política municipal.
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