O GOVERNO TEMER PERSISTE em seu caminho contra os pobres. O pacote de austeridade do governo de Michel Temer (PMDB) continua a castigar os trabalhadores e os brasileiros e brasileiras mais pobres. As reformas propostas com a justificativa de sanar o rombo bilionário das contas públicas não convencem o povo que testemunhou um presidente acusado de corrupção no exercício do cargo praticamente comprar sua permanência com cargos e emendas parlamentares. Em pouco mais de três dias o presidente assinou ordens que se traduzem na gastança de bilhões de reais para deputados que votassem contra a sua investigação pelo supremo.
Quem paga a conta? Faculdades federais já anunciaram que não tem dinheiro para terminar o ano letivo. Policia Rodoviária Federal já anunciou que vai reduzir suas operações, Farmácias Populares fecham em todo país, faltam remédios gratuitos para hipertensos e diabéticos e agora kits para o tratamento de soropositivos (pessoas portadoras de HIV). Os programas sociais são reduzidos e cortes no Bolsa Família acontecem sem justificativa. Fora o aumento de impostos que vai repercutir no preço da cesta básica. Quem paga a conta? Os pobres que perderam direitos trabalhistas para poder ter subempregos, os universitários, os usuários do SUS, os beneficiários do Bolsa Família, os aposentados e pensionistas e todos que compõe a parte mais pobre da população brasileira.
OU CINISMO OU IDEOLOGIA. O cinismo de alguns políticos é um fato que merece ser lembrado agora e depois. Foram a favor do impeachment e não protestam contra Temer, blindando-o contra qualquer investigação. Estão entre a categoria dos privilegiados ou contagiados pelo ódio contra as esquerdas e querem colocar a conta do seu apoio ao governo Temer nas costas de quem votou em Dilma. Não dá para engolir porque quem votou na Dilma não deu carta branca para Michel Temer acabar com direitos e destruir as políticas sociais do país. Do mesmo modo, quem votou em Aécio jamais imaginou que o Tucano era capaz do que demonstrou nas gravações interceptadas pela polícia federal.
A APATIA DO POVO pode ser justificada pela desconfiança em relação a classe política. Se Temer caísse, quem assumiria? Rodrigo Maia? Aécio Neves? Muitos esperam a chance de corrigir seus erros passados na urna nas eleições de 2018. É preciso superar o ódio e o extremismo, porque nessa eleição tanto quem votou em Dilma quanto quem votou em Aécio sentiu-se ludibriado diante das posturas ou dos últimos acontecimentos.
O CENÁRIO POLÍTICO MUNICIPAL JÁ TEM CLIMA DE ELEIÇÃO. Venturosa é uma das cidades mais partidarizadas do interior de Pernambuco. Faltam mais de três anos para a próxima eleição e os palanques já estão armados (ou não se desarmaram). A última polêmica envolveu a doação de alevinos (filhotes de peixes) para a colônia de pescadores da barragem da Ingazeira. Parece que os peixes virão com código de barra para saber quem doou. Governo e oposição trabalham e visitam a região. O papel do executivo é fazer, o da oposição, fiscalizar e apontar desvios ou alternativas, é próprio da democracia. Adiantar o clima de palanque em tanto tempo é um erro, gera desgaste e agressões gratuitas e descabidas. A patrulha ideológica já atua nas redes sociais, perseguindo quem informa de maneira independente e não atua como porta voz de nenhum político.
A CAMINHO DE UMA LIDERANÇA REGIONAL - O prefeito da cidade da Pedra, Osório Filho, caminha na direção de assumir o papel de liderança regional. Além de um governo bem-avaliado pela maioria dos seus munícipes e trânsito com o Palácio das Princesas, foi conduzido para o cargo de Diretor-Presidente do Consórcio Intermunicipal Dom Mariano, O CONDOMAR. O Condomar é formado por 13 municípios, Arcoverde,Alagoinha, Belo Jardim, Jatauba, Poção, Pesqueira, Sanharó, Sertânia, Tupanatinga, Venturosa, Brejo da Madre de Deus, Buíque e Pedra. O objetivo do consórcio são ações na linha da segurança alimentar e nutricional, acesso é água para consumo humano e produção, e meio ambiente.
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