quarta-feira, 18 de maio de 2016

RESULTADO DA PESQUISA IPEC PARA PREFEITO DE VENTUROSA




Mantendo a tradição o O INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS DE PERNAMBUCO - IPEC, começou a divulgar sua série de pesquisas de opinião de voto para prefeito das cidades circunvizinhas de Arcoverde. A pesquisa de intenção de votos para prefeito de Venturosa, divulgada hoje e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número PE-05514/2016 foi esperada com grande expectativa pelos venturosenses.
O próprio Edivaldo Silvestre Galindo Júnior, estatístico responsável pelo IPEC, esteve ao vivo nos estúdios da rádio Itapuama FM junto com o radialista João Ferreira para expor os resultados. Silvestre deixou claro que pesquisa é um recorte de momento e que não transmite voto a ninguém. O voto do eleitor se define em outro momento, sobre outras circunstâncias, e pode mudar ou não.

Exposto isso, os números foram os seguintes:

PESQUISA ESPONTÂNEA

Intensão de voto espontânea para prefeito (quando o eleitor diz a sua predileção sem que o entrevistador apresente qualquer opção).

Não sabe ou não quis responder:  23%
Anularia ou votaria em branco: 7%
Doutor Iterbo: 0% (No caso Iterbo registrou menos de 1% e por critérios metodológicos aparece com 0%)
Lemos: 2%
Ranulfo: 5%
Ernandes: 13%
Doutor Eudes 50%.

PESQUISA ESTIMULADA

Pela história política da cidade onde as forças políticas se organizam de forma polarizada entre os grupos verde-amarelo e vermelho e pela condição dos grupos disporem de pré-candidatos, não houve confrontos diretos entre candidatos do mesmo grupo político. Os cartões usados simularam uma disputa entre Ernandes e Lemos; Ernandes e Ranulfo e depois entre Eudes e Lemos; Eudes e Ranulfo.

Ernandes e Lemos

Não sabe, não respondeu: 5
Branco/ Nulo: 21
Ernandes:49
Lemos: 25

Eudes e Lemos

Não sabe, não respondeu: 3%
Branco/ Nulo: 3%
Eudes: 81%
Lemos: 13%

Ernandes e Ranulfo

Não sabe, não respondeu: 4%
Branco/ Nulo: 18%
Ernandes:  52%
Ranulfo: 26%

Eudes e Ranulfo

Não sabe, não respondeu: 3%
Branco/ Nulo: 4%
Eudes: 80%
Ranulfo: 13%

REJEIÇÃO - Onde o entrevistado pode rejeitar vários ou todos.

Não sabe 5%
Todos 3%
Nenhum 6%
Lemos 55%
Ranulfo 49%
Ernandes 30%
Eudes 8%

COMENTÁRIOS DO BLOG

Vamos repetir que pesquisa é um recorte de um momento e que pesquisas em si não definem o resultado de uma eleição, elas podem falhar e a vontade do eleitor pode mudar de acordo com os acontecimentos que marcam um processo eleitoral. 

Embora o Ipec trabalhe com uma margem de erro alta, cerca de 6% para mais ou para menos, ela traduz uma realidade percebida claramente: a vantagem dos candidatos do grupo verde-amarelo em relação aos do grupo vermelho. Vários motivos podem ser apontados para explicar o quadro, mas o mais óbvio e irrefutável é a falta de habilidade das oposições de dialogar com o eleitorado, de convencer as massas de que possui um projeto viável para a cidade e o que é pior, não ter o costume de trabalhar o nome dos seus candidatos previamente, apresentando-os somente no ano eleitoral, o que não permite expor suas qualidades para reverter números negativos.

Uma margem de erro desse tamanho deve ser encarada com objetividade. São 6% para mais ou para menos. Então se a pesquisa diz que Eudes tem 8% de rejeição, ele pode na verdade ter 14%, Lemos com 55% pode aparecer com 49%. Na intenção de voto uma margem de erro dessas pode diminuir os 80% de Eudes para 74%, mas não mudar o fato de que ele venceria as eleições. Os números podem variar, mas a tendência desse momento é essa que o IPEC apresenta. O alto número de rejeição, caso confirmado, pode se dar pelo desconhecimento de projetos, pela ausência do discurso direto e do contato constante com o eleitorado ou até pelo enfraquecimento do partido que vem perdendo força a cada eleição.

Os número são mais que favoráveis ao grupo governista. Tanto Eudes quanto Ernandes aparecem com capacidade de vencer as eleições desse ano. O grupo vermelho deve trabalhar duro e de forma muito séria para recuperar espaço entre os venturosenses, há bons políticos nele, figuras aguerridas, com boas ideias, mas que devem fazer a autocrítica junto com suas lideranças e bases para rever a forma como o grupo tem agido nos últimos anos.

Não adianta ter raiva de números ou de institutos, pesquisas podem e devem ser questionadas, mas mediante apresentação de outros dados científicos. Política é nuvem, muda com os ventos, mas nuvens grandes só se mechem com ventos fortes e constantes. Escrevo como um cidadão que não está filiado a nenhum partido nem em nenhum dos grupos políticos da cidade mas que acompanha a política municipal com afinco. Os leitores podem não concordar com o que expus aqui, é direito de cada um, mas antes de se enfurecer ou vibrar, é bom que tentem observar o quadro despidos de suas paixões ou predileções.

A campanha ainda não começou, os candidatos ainda não foram escolhidos pelos respectivos partidos e muita água há de correr por debaixo da ponte, então, que o povo julgue o que será melhor para a cidade, mas que lembrem que mais importante que as pesquisas de opinião são os projetos que serão apresentados ao povo e a capacidade de quem os propõe para realizá-los.










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