Temer promete austeridade, mas aumenta gastos
Empresários do comércio não conseguem refinanciar dívidas
G1 com Jornal Nacional
O presidente em exercício, Michel Temer, assumiu o cargo prometendo austeridade. Mas nos últimos dias o governo federal aumentou gastos e abriu mão de impostos. E a soma dessas ações passa dos R$ 127 bilhões.
Aproveitando a onda de bondades do governo, os empresários do comércio também chegaram ao Planalto de pires na mão. Pediram ao presidente em exercício, Michel Temer, um refinanciamento de suas dívidas. Saíram de mão abanando, apenas convidados a voltar mais vezes. Não tiveram a mesma sorte de governadores, servidores e beneficiários do Bolsa Família.
Generosidade que passa dos R$ 127 bilhões: R$ 67,8 bilhões do reajuste para os servidores da ativa e aposentados até 2018; R$ 50 bilhões da renegociação da dívida dos estados; R$ 4,8 bilhões com reajuste do Bolsa Família até 2017; R$ 2,9 bilhões de ajuda ao Rio de Janeiro, em estado de calamidade; R$ 1,7 bilhão de renúncia fiscal com a ampliação do Supersimples em um ano. O economista, ex-diretor do Banco Central, diz que há incoerência entre o discurso de ajuste e o aumento de gastos.
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