segunda-feira, 26 de junho de 2017

ENTREVISTA COM O PREFEITO EUDES TENÓRIO


Há treze anos atrás o odontólogo Eudes Tenório Cavalcanti entrou para o cenário político de Venturosa disputando e vencendo sua primeira eleição. De personalidade forte e carismático, foi reeleito, elegeu seu sucessor, o farmacêutico Ernandes Albuquerque, e foi mais uma vez conduzido ao cargo de prefeito pela maioria dos venturosenses. O prefeito já havia sido entrevistado por esse blog durante sua campanha, assim como o candidato da oposição, Charlles Adriano.

Agora, com praticamente seis meses desse terceiro mandato concluídos, Eudes Tenório fala sobre obras e serviços entregues à população, dificuldades na administração, problemas de segurança pública e a convivência com críticas.

Lembrando que as opiniões do entrevistado são de sua responsabilidade e que a entrevista foi gravada, conferindo a maior fidedignidade ao que está escrito.
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PROFESSOR EMERSON LUIZ ENTREVISTA O PREFEITO DE VENTUROSA, EUDES TENÓRIO CAVALCANTI.

Como você recebeu a prefeitura nesse início de mandato e quais suas primeiras ações à frente da Prefeitura?

Nós estamos, na verdade, em um grupo político que está no poder há doze anos. Então nós começamos o terceiro mandato onde a necessidade do povo ainda continua grande. Nós temos uma educação que precisa de um incentivo maior, a saúde, que representa um problema nacional, nós tivemos o cuidado durante esse doze anos de manter algumas coisas. Por exemplo, o bloco cirúrgico estava sem funcionar. Meu antecessor pegou um período difícil e o bloco cirúrgico foi fechado, nós estamos reativando agora a partir de julho, assim como o Raio X que pegamos sem funcionar e estamos com o ele funcionando, a ultrassom... faltava médicos no hospital e há seis meses estamos com uma equipe médica e temos médicos todos os dias, com enfermeiros, com técnicos de enfermagem, os postos de saúde com os 8 PSF’S funcionando, estamos agora com um projeto e vamos comprar um mamógrafo, um aparelho de endoscopia, tudo isso para o segundo semestre. Vamos começar a construção da quadra do Grotão, vamos cobrir a quadra das  Pedra Fixe, vamos cobrir a quadra da Escola Delmiro Alexandre, tudo isso com recursos próprios. Na saúde compramos quatro ambulâncias, duas delas com emenda parlamentar do nosso deputado Joaquim Lira e duas com recursos próprios, um carro para a Ação Social e um projeto para comprar um carro que comporte vinte e duas pessoas para TFD.
Então, todas essas atividades, nós estamos observando as necessidades do povo. Então, aquilo que é importante para o povo nós estamos tentando levar.

Fizemos 40 poços artesianos em nosso município e amanhã iniciamos a perfuração de mais 5 poços, então nosso município vem crescendo. Estamos também com um projeto de saneamento básico que desde 2010 estão executando, projeto pronto, está sendo concluído e saiu essa semana a licitação do resto de todo o saneamento básico do município e isso significa que ano que vem estamos com a nossa cidade saneada, então, são obras iniciadas e concluídas por nós que engrandecem o município.

Há muita coisa sendo feita. O que o senhor planeja para os próximos meses de mandato.

Para os próximos seis meses há a construção e cobertura de quadras escolares. Pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário agora no dia 10 de julho, 50% do décimo terceiro para todo funcionário, seja ele efetivo, contratado, comissionado, e  vamos entrar com decreto para a aprovação da barragem do sítio Mamoeiro.

Prefeito, vamos falar um pouco desse projeto. A promessa dessa obra é antiga, nós passamos por sete anos de seca, uma seca terrível, e agora Deus nos abençoou com chuvas. Essa promessa da barragem sempre esbarrou em problemas técnicos e legais. Uma parte das terras atingidas é território indígena. Como se dará esse processo para o projeto finalmente saía do papel?

Por meio de um projeto de lei ou decreto. Vamos entrar com ele no Congresso Nacional para aprovação da Barragem do Sítio Mamoeiro, que é a chamada barragem Venturosa, que deverá comportar até 30 milhões de metros cúbicos e que será a redenção de nossa região. Venturosa, Pedra e Alagoinha poderão se beneficiar desse projeto. Há uma lei que rege os territórios indígenas, então tem de entrar com esse projeto de lei no Congresso, sendo aprovado passamos para a discussão com os indígenas, mas na verdade todos os índios que terão uma pequena parte da terra atingida são favoráveis à construção da barragem porque eles vão ser beneficiados pela água permanente em suas terras, já que esse povo especificamente não dispõe de água em seus territórios.
Sempre ouço falar de obras que estão sendo feitas em Venturosa. Que obras são essas?
Nós estamos calçando as ruas da Bacurau, calçando a avenida Lumba Vaz até o seu final, ou seja, até a creche Maria das Dores Galindo Alexandre vai ser calçada, na Avenida Capitão Justino Alves nós estamos mudando o projeto das praças, onde serão refeitas, onde todas as praças terão lâmpadas de LED e um levantamento para colocar câmeras em toda a cidade...

Eu quero muito tocar nesse assunto. Uma das grandes preocupações, senão a maior preocupação dos venturosenses é com a questão da segurança pública. Sabemos que é um drama regional e que é obrigação maior dos governos federal e estadual, mas há ações que podem ser feitas pelo governo municipal. Até o governador falou sobre isso, então, o que o seu governo fará para contribuir com a segurança pública? Alguma reivindicação já foi feita ao governo do estado?

O município na verdade dá um apoio logístico, o apoio efetivo, na verdade é uma responsabilidade do governo do estado. A gente não pode dizer que o governo não falhou, falhou, só que está atuando para recuperar. Agora estão sendo formados mais de 2.500 homens que até agosto vão estar [em serviço]. Eu estive com o governador há uns sessenta dias atrás e o governador garantiu que vai melhorar esse sistema. Ele disse: “Eudes, não se melhora de um dia para a noite”. Quer dizer, isso é onde eu acho que houve falha, porque vem de um governo aí de dez anos. Então, houve a falha e o governo está tentando corrigir isso.
Até hoje já melhorou, hoje já tem uma viatura na rua, porque o governo do estado viu uma maneira melhor de administra, hoje os carros têm um aparelho que detecta se ele está rodando ou não, se saiu do perímetro de atuação, ele sabe! Quer dizer, hoje existe um monitoramento desse pessoal, o que está correto.
A nossa ajuda vai ser num sistema de câmeras, porque não ajuda eu colocar 10 guardas na rua á noite porque eles não tem o direito de prender ou de tomar ações mais efetivas. Nossa guarda municipal é para vigiar e zelar por prédios públicos, essa é a nossa obrigação [da guarda municipal], tomar conta dos prédios públicos, só que a gente dá uma força em determinadas áreas para ver se facilita. Mas vamos incrementar agora, vamos comprar duas motos para que eles possam monitorar o município, mas a gente vai ter um sistema de câmeras que vai monitorar muito melhor, o carro que entrar na cidade, que sair da cidade, a gente vai saber as 24 horas do dia.

Prefeito, algumas críticas que a gente vê nessa  parte de segurança é sobre o número de guardas municipais em Venturosa seria inferior ao que a cidade deveria ter. Isso corresponde a realidade?

Eu acho que pode até corresponder. Mas qual seria o número efetivo para resolver o problema? Veja bem, o problema da segurança pública é um problema de estado, nós temos de ter a segurança do patrimônio do município, essa é a obrigação do guarda municipal. Então, qual foi o patrimônio público do município que foi roubado nos últimos 12 anos? Não tivemos. Qual é a criminalidade de Venturosa? Ela está relacionada com o tráfico de drogas. Ela está envolvida com aqueles usuários de drogas, se você ver, entre as pessoas de bem e as famílias, não existe esse problema.
Agora, o roubo, aí vem um cara de fora, rouba o carro e vai embora. Houve agora uns dois, três roubos, mas se você for ver ao longo do tempo, isso tá acontecendo agora, por quê?  Porque em outras áreas tá acontecendo uma ação mais efetiva do governo do estado e os criminosos estão correndo para arrumar em outro canto.
Nós tivemos aí, há uns seis meses atrás, um período de roubo de celulares que era todos os dias. Acabou, diminuiu, pelo menos. E isso é uma coisa circunstancial, questão de tempo e tudo isso é resolvido. Agora, o governo do estado tem de tomar providências, porque um efetivo de três pessoas não resolve o problema do nosso município. A segurança dos prédios públicos tá monitorada, não estão roubando prédios públicos.

Então o senhor já reivindicou do governo estadual uma ação mais efetiva?

Já foi reivindicado e ele mesmo [o governador] foi quem disse que o policiamento de todas as cidades vai aumentar, tanto que estão sendo formados cerca de 4800 novos policiais. Saem 2.500 agora em agosto e mais 2.300 no final do ano. Quer dizer que todo esse efetivo vai estar em todos os 184 municípios do estado de Pernambuco.
Agora, a segurança é uma questão nacional. A gente sabe, quando apertaram em Maceió o bandido correu para roubar em Pernambuco. O arrombamento de bancos e a explosão de caixas eletrônicos aumentou em Pernambuco substancialmente, porque eles começaram a fazer um trabalho maior na Paraíba e em Alagoas e os caras partiram para cá. Para resolver tem de ser um conjunto, tem de ser uma política nacional, com a colaboração de todos os estados para que se resolva esse problema.

Retomando o tema da administração municipal. Qual a maior dificuldade de administrar uma cidade como Venturosa?

A maior dificuldade hoje é o emprego. O desemprego no país atingiu 14 milhões, e esse desemprego tá aonde, tá no município, não é um número solto, ele está aqui, está em Pedra e em todas as cidades. Passamos por um período de estiagem de cinco, seis anos, hoje a gente já vê o alívio da população. Quem morava na Rua Nova, Multirão, Cohab, tinha de pagar R$ 20,00 por 1.000 litros de água. Dá para quantos dias para uma família dessas onde não tem um emprego porque geralmente trabalha no campo, numa fábrica de queijo e essas pessoas não têm onde buscar outro recurso porque o cara lá, dono da empresa, tinha 10 empregados na firma e agora só tá com 5. Porque antes ele fazia 1.000 quilos de queijo por dia e agora só faz 500. Ele fazia 100 só faz 50, então em vez de contratar uma pessoa ele produz junto com a mulher. Então esse quadro ocorreu durante esses seis anos, devido a dificuldade da nosso estiagem. Agora hoje a gente já vê o nosso agricultor respirando melhor porque o gado tá no pasto, o cara não paga mais a água então isso já trouxe um grande benefício para o município.

Ainda sobre administração do município. A gente tá vendo as mudanças que ocorreram a nível nacional e que o presidente temporário do Brasil, Michel Temer, aprovou uma lei que limita os gastos públicos e isso deve influir diretamente nos municípios. Então você prefeito eleito para um terceiro mandato, governou em dois deles com o governo Lula, que tinha mais recursos, e agora vai governar, a partir do ano que vem, com uma limitação de gastos e possivelmente com menos recursos. Então como você está se preparando para manter serviços obrigatórios como pagamento de funcionários e garantir investimentos em saúde e educação, por exemplo?

Essa lei foi aprovada e vai entrar em vigor a partir do ano que vem. Como eu estou em um terceiro mandato, hoje tá diferente do meu primeiro mandato. A questão financeira hoje é diferente, agora como gerenciar isso? Com contenção. Hoje nós temos uma despesa de quase um milhão e meio com folha de pessoal, então a gente tenta segurar o máximo possível a despesa em 50% daquilo que a gente arrecada. Agora, a partir do ano que vem, até setembro, outubro, a gente vai ter como modelar o que a gente quer fazer no próximo ano. Nesse ano fiz do começo do ano até março.
Até março fiz as economias necessárias para que se comprasse ambulância, para que se colocasse o hospital para se funcionar 100%, para que se colocasse a educação para funcionar 100%. Essas contenções nós fizemos nos primeiros 90 dias porque a questão nacional afeta demais os munícipios. Como atingiu com a questão de emprego, atingiu com a questão de saúde e educação. E ano que vem isso talvez tenha uma limitação. Mas a lei não visa reduzir, ela prega uma limitação. Nós temos de conviver não com o aumento de despesas, mas com a contenção dentro daquilo que a gente arrecada.

Seu governo sempre exalta o pagamento dos funcionários. Como se programa para isso?

Veja bem. O funcionário é a prioridade do município. Nenhum casa funciona se você não tiver à frente alguém para administrar. Quem administra é o funcionário que está na saúde, na educação, na ação social, eu estou aqui, digamos, como um maestro dessa administração municipal. Então, a prioridade maior é pagar a quem administra, que são os funcionários. O meu funcionário tem a prioridade de receber adiantado e em dias porque é a minha prioridade, a minha obrigação. Dizem que é obrigação, e é! Agora alguns gestores não cumprem com a sua maior obrigação que é pagar aos seus funcionários em dias.
Sobre os servidores da educação. Como você justifica o salário dos contratos e se você vai valorizar o professor do município?
Veja bem, o nosso funcionário efetivo e temos um piso nacional que ele recebe  Nós temos um regime de 150 horas/aula e ele recebe. Temos sugestões para aumentar, mas tem de ter um projeto de lei, de ser aprovado para aumentar. Mas se eu aumentar a carga horária de 150 para 200 horas-aula eu vou ter de reduzir a quantidade de professores. Concorda comigo?
Você é um professor, se você trabalha 150 horas e passa a trabalhar 200, eu vou ter de tirar 50 horas de alguém e depois vou ter de reduzir o número de professores. Isso não é um objetivo meu. Digo tranquilamente que não é meu objetivo aumentar carga horária e reduzir a quantidade de professores no município.
Agora a questão salarial é uma questão nacional e quem dá o reajuste do piso nacional é o governo federal e estamos cumprindo exatamente o que o governo federal autoriza.

Mas nos caso dos contratos, que é a minha dúvida maior. Eles ganham abaixo do piso nacional.

Esse ano nós fizemos o contrato em termos de salário mínimo e colocamos até uma quantidade maior do que o que era previsto. E, como eu disse, nos primeiros 90 dias fizemos uma contenção de despesas e agora, no segundo semestre vamos ver o que podemos fazer com esses contratos que estão abaixo do piso.

Como todo político, você é um homem público. O Brasil vive um clima muito polarizado, de muita rivalidade política e de muita agressão, principalmente em redes sociais, onde as pessoas se agridem muito por conta de opiniões políticas. Então, você enquanto político, lida com a oposição que é feita ao seu governo e como as pessoas, que apoiam você, deveriam lidar com essas críticas, que na verdade são tão normais?

Na verdade, a democracia exige que tenha situação e oposição. Nós temos na situação um grupo político  muito bom e coeso, tem divergências, tem de der. Agora a gente tem uma oposição que não sabe fazer a política deles. Você atacar, você criticar, é normal. Agora, o ataque aquilo que não está errado, eu não acho justo, mas eu respeito a opinião de cada um.
Nós estamos aí há dezesseis anos e com a política que eles fazem, vai para mais um pouco. Porque eles se perderam em 2000 e ainda não acharam o caminho certo para trilhar amanhã uma vitória.
O que eu acredito, enquanto cidadão, filho de Venturosa que passei quatro anos fora, observando, eu não vejo um grupo político para disputar uma eleição amanhã e dizer: “olha, não vamos ganhar uma eleição”. Eu não vejo. E politicamente não vou nem falar. Eu acho que a gente não perde uma eleição para um grupo político desse porque não tem grupo, não tem nome e não procuram fazer um nome. Eu quero que me mostre alguém que trabalha por Venturosa, porque você ir sentar num bar, beber e criticar é fácil. Agora, vá administrar, pegue um município com dificuldades, com a arrecadação pequena, um governo federal com mil e um problemas lá, onde para a gente conseguir tem de ir por vários caminhos, então, para quem tá na oposição é fácil. Agora, procurem fazer pelo povo. Não se preocupem comigo, deixem que a minha parte e a do nosso grupo nós fazemos.
Agora a oposição não sabe ser oposição, ela critica só por criticar. Ela diz que você não fez, mas se você for lá está feito. Nós estamos aí com quantas barragens cheias? Mais de 1000. Quero que me mostrem um sítio onde não tem uma barragem feita por Eudes. Então como uma oposição dessa pode criticar um governo desse? Eles que passaram quatro anos no poder e não fizeram nada, não mostraram nada.
Não tem nada feito! Me mostrem um prédio público com uma placa deles. “O prédio tal foi feito durante o governo vermelho” Então como podem criticar nesse sentido?

Mas seu governo também foi criticado nas redes sociais pelas atrações das festas do município.

A questão das festas do município, que são criticadas por alguns e eu até entendo, o que eu não posso deixar é de pagar ao funcionário nem deixar o hospital sem funcionar para atender a uma parte da população que quer uma grande banda. Quer dizer, festa de março nós fizermos um dia e eu li em algum lugar que o cantor era um cantor de show cinco, de dez mil reais.
Eu faria até um desafio a essa pessoa, que eu daria os dez mil reais a ele e ele contrataria o mesmo cantor para vir tocar. Dia 7 de setembro nós temos a festa da independência e eu daria esse valor para o mesmo cantor vir tocar.
O que ocorre é que as críticas são infundadas. Eles não sabem quanto custa para uma banda vir para o município e eu não vou deixar de investir na saúde, na educação, para trazer uma grande banda para Venturosa.
Outra coisa, no São João nós colocamos bandas pequenas porque em toda região existem bandas extraordinárias de shows que custam 200, 300 mil reais. Nosso município não comporta isso e nem eu iria gastar 300 mil reais com uma banda. 
Aqueles que querem uma banda grande podem se deslocar daqui para Arcoverde e fazem uma grande festa, que é importante. Agora, as nossas grandes festas são em março e dezembro. O São João não é uma festa onde nós trazemos grandes atrações porque tem em quase todas as grandes cidades, então o pessoal se desloca e isso já é uma cultura antiga. Não é de hoje que essa prática é feita. Agora, nossa prioridade não são as grandes festas com essas bandas, o Arraial na Minha Rua, por exemplo, está sendo um sucesso.

Prefeito, suas considerações finais para os leitores do blog.

Eu quero agradecer a você, Emerson, pela oportunidade de falar em seu blog. Quero dizer ao povo de Venturosa que meu compromisso de trabalhar quatro anos continua de pé. Passamos esse primeiros meses colocando as coisas em ordem e quando digo em ordem quero dizer e acordo com o meu pensamento enquanto gestor, a linha do nosso grupo.
Eu disse que não iria deixar Venturosa nem sair da vida pública sem deixar Venturosa saneada e sem deixar Venturosa com água. E isso nós estamos no caminho certo.  No futuro o povo de Venturosa vai dizer assim: “Olha, nós temos todas as nossas ruas saneadas e foi o prefeito Eudes que fez o projeto e inaugurou a obra”. Nós vamos fazer essa barragem, se Deus quiser. Se não for para 30 milhões de metros cúbicos, será a 3 milhões, mas que nós vamos fazer nós vamos, esse é o nosso objetivo e só não será feito se nosso Senhor Jesus Cristo não quiser.
Agora, ao povo de Venturosa quero deixar um abraço e pedir que compreendam que vivemos em um período de dificuldade. Agora a prioridade do nosso município: nosso funcionário, a saúde e a Educação, essas três peças chaves do nosso governo, vão continuar durante esses quatro anos.




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