Hoje vi um vídeo promocional do
filme Olmo e Gaivota. A peça encenada por atores e atrizes globais para debater
o direito da mulher sobre o próprio corpo é claramente pró-aborto. O tema é
polêmico e a forma de abordá-lo mais ainda. No vídeo, além de defender o
direito ao aborto, os atores e atrizes põe em dúvida a virgindade de Maria.
O debate de ideias faz parte da
democracia. O respeito a credos e liturgias também. Não acho correto chamar
atenção dessa forma, agredindo a fé alheia, ferindo aquilo que é sagrado para
tantos.
O respeito se conquista com
palavras e com exemplos. Não é assim que esse grupo ou qualquer outro vai se
fazer compreender. Sou contra o aborto, é uma ideia, um valor que nutro, mas
isso não me dá o direito de agredir quem o praticou ou apoia essa ideia. Antes
quero compreender as causas e, se possível, expor o meu ponto de vista.
Creio num Deus que é amor, perdão
e justiça. O que não sou capaz de compreender, entrego em suas mãos. Mas não
vou me omitir do direito de discordar desse tipo de abordagem.
Respeita-se para se ser digno de
respeito.
E em muitas situações tenho visto
que determinados indivíduos são muito ativos para cobrar seus direitos, mas não
tem muito compromisso em cumprir com seus deveres ou respeitar os direitos
garantidos a outrem.
Vergonha desse vídeo. Felizmente
ele não traduz os pensamentos e atitudes de todas as mulheres.
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