sábado, 27 de agosto de 2016

A PERSEGUIÇÃO DE LULA E A VISTA GROSSA PARA EDUARDO CUNHA


O COMENTÁRIO DE GILMAR
Ao comentar o indiciamento do ex-presidente Lula pela Polícia Federal, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, fez comentários moderados e apontou eventuais caminhos no Judiciário, após uma palestra na Fundação Getúlio Vargas.
“É uma questão que está submetida à Justiça, que está tomando as providências, e à polícia. De modo que certamente deve ter sido feita a devida avaliação, mas também o ex-presidente disporá de todos os caminhos para impugnar qualquer medida, inclusive postular num eventual habeas corpus até o trancamento do inquérito, se for o caso”, diz ele. “Há uma denúncia, mas é preciso primeiro julgar, como dizia o samba, para depois condenar”, afirmou.
Gilmar disse ainda que o Brasil vive um momento de esgotamento de um modelo político. “Estamos encerrando uma fase importante de alternância de poder e de vitalidade da nossa democracia, porque foi extremamente importante que forças políticas diferentes chegassem ao poder pelas eleições, mas é claro que estamos encerrando uma fase de maneira bastante melancólica, isso é inegável. Aquilo que está sendo revelado é bastante constrangedor.”
O RELÓGIO POLÍTICO DA LAVA JATO SEMPRE CONTRA O PT
Mais uma vez, a Lava Jato nos dá uma amostra da precisão de seu relógio político. Depois de meses investigando o ex-presidente Lula, a Polícia Federal resolveu indiciá-lo exatamente hoje, no segundo dia do julgamento da presidente Dilma pelo Senado. Desde 2014, quando vazou partes da delação do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa na largada do segundo turno, o relógio da Lava Jato, e o do procurador-geral Rodrigo Janot também, andam sintonizados com o da crise política. A sintonia verificou-se muitas outras vezes, e particularmente na semana que antecedeu a votação da admissibilidade do impeachment pela Câmara, em abril.
ENQUANTO EDUARDO CUNHA
O pau que quer aleijar Chico nem rela nas costas de Francisco.
A lava jato viu indícios de crime de Lula e Marisa num apartamento que não pertence a eles.
Mas não achou a mulher do Cunha. Também não achou que o dinheiro de propina e desvios realizados pelo Cunha eram crime grave.
E essa semana o juiz Moro devolveu o passaporte da mulher do Cunha, a justiça não divulga os gastos das farras milionárias dela com o nosso dinheiro e o Cunha segue livre, leve e solto ajudado pelo amigo Michel.
Essa é a justiça imparcial e que funciona em nosso país?

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