quinta-feira, 8 de setembro de 2016

PERNAMBUCO TEM O MELHOR ENSINO PÚBLICO DO PAÍS


Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação de Pernambuco

Após anos evoluindo no ranking, Pernambuco chegou ao primeiro lugar do Brasil do ensino médio. O Estado saiu da 4ª para a 1ª posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB divulgado pelo Ministério da Educação, nesta quinta-feira (08). O resultado subiu de 3,6 para 3,9, superando sua meta (de 3,6) para o ano de 2015.

O IDEB é o principal indicador de educação do Brasil e é divulgado a cada dois anos. Ele representa um grande panorama da qualidade da educação no país. Avalia as unidades da Federação em: Ensino Fundamental Anos Finais, Anos Iniciais e Ensino Médio; e nos âmbitos da rede pública, privada, estadual e municipal.  
Com este resultado, Pernambuco é o Estado que mais ampliou o resultado para o ensino médio desde 2007, e um dos dois Estados que apresentou crescimento no índice em todas as edições do Ideb (junto com o Piauí). É também o Estado com a menor diferença entre o desempenho da rede privada e estadual, que já havia sido de 2,6 pontos.

“É com muita alegria que recebemos este resultado de chegarmos ao primeiro lugar do Brasil. Temos hoje o melhor ensino médio público do país. Agradeço a todos que trabalharam e se dedicaram muito para este resultado: gestores, professores, estudantes, famílias e nossas equipes comprometidas com nossa educação em Pernambuco. Temos ainda muito trabalho pela frente, mas continuamos avançando em nossa luta por uma educação pública de qualidade para os nossos estudantes”, destacou o secretário estadual de Educação, Fred Amancio.

E não é apenas na nota de proficiência e frequência que a educação pública do Estado vem conquistando avanços. Desde 2005, Pernambuco foi o que mais diminuiu a distorção idade-ano para o Ensino Médio e o que mais avançou em redução de abandono escolar, saindo da 26ª colocação para se tornar o Estado com menor abandono escolar do Brasil, portanto, com a escola mais atrativa.

Alguns eixos são considerados fundamentais para estes avanços, Pernambuco estabeleceu a maior rede de escolas em tempo integral do país, o maior programa de intercâmbio para estudantes da educação básica da América Latina, desenvolveu parâmetros e ferramentas pedagógicas à serviço das escolas e implementou gestão por resultados através do Pacto pela Educação.

Os professores pernambucanos estão hoje entre os mais qualificados do país. São cada vez mais capazes de interpretar os dados educacionais e utilizá-los para ajudar os estudantes a superar as dificuldades do processo de ensino-aprendizagem e a superar as barreiras sociais e econômicas na busca por uma vida melhor. Estes profissionais valorosos são os grandes responsáveis, juntamente com as equipes administrativas de Gerências Regionais e escolas, por transformar a rede estadual de educação em uma estrutura focada no aprendizado de nossos estudantes e na sua preparação para a vida profissional e cidadã.

A Rede Estadual de Pernambuco é referência nacional para a escola em tempo integral e continua investindo neste formato: são 300 Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM) e mais 35 Escolas Técnicas Estaduais (ETE) em funcionamento, totalizando 335 unidades nesta modalidade. O maior tempo pedagógico nessas escolas proporciona o desenvolvimento do protagonismo estudantil e o projeto de vida dos estudantes, que são trabalhados em todas as suas dimensões e não apenas nos componentes curriculares tradicionais, mas como cidadão consciente de seus direitos e deveres e ganhando aptidão para fazer escolhas para o seu futuro, preparando-os melhor para a vida e para o mercado de trabalho.

A Rede Estadual também conta com o maior programa de intercâmbio da rede pública e a maior rede em tempo integral do país: o Programa Ganhe o Mundo, que já enviou mais de 5.000 estudantes da Rede Estadual para estudar um semestre letivo em países como Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Chile, Uruguai e Espanha, possibilitando a todos eles crescimento pessoal, cultural e pedagógico, além do aprimoramento num segundo idioma (inglês ou espanhol). O PGM teve início em 2012, e os estudantes têm as despesas custeadas pelo Governo do Estado.  

A escola estadual de Pernambuco tornou-se mais atrativa, também, a partir da introdução de ferramentas pedagógicas como computadores, softwares educacionais, laboratórios de química, física, biologia, matemática, e a robótica associada aos conteúdos de matemática e física, na qual os estudantes se destacam em competições nacionais, dentre outras iniciativas na área de tecnologia e inovação.
ESTRATÉGIA– A educação pública estadual de Pernambuco já vinha dando sinais que estava no caminho para melhorar seu desempenho, resultado da prioridade que o governador Paulo Câmara vem dando à Educação. Ressalta-se a criação e aprimoramento do Pacto pela Educação como uma grande estratégia de gestão por resultados, com os professores e gestores escolares se qualificando para vivenciar a transformação da vida dos estudantes através do uso de ferramentas de gestão e acompanhamento permanente das escolas.
O resultado é consequência de acertos na estratégia, dedicação e muito trabalho para superar imensas dificuldades de um Estado pobre e um contexto social e econômico adverso, levando-se em conta que Pernambuco é um dos Estados mais pobres e com grandes desafios no Brasil.
O ANO DE 2015 - O Pacto pela Educação é um impulsionador dos bons resultados, identificando as necessidades nas escolas e propondo soluções para melhorar a qualidade da educação. O fortalecimento deste modelo e o estímulo às boas práticas de gestão, à troca de vivências de experiências inovadoras, além do acompanhamento das escolas que precisam melhorar seu rendimento de proficiência e o cumprimento de metas têm sido peças importantes para estes avanços. 


IDEB - Criado em 2005, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Ideb tem como objetivo medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. O índice é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (fluxo escolar) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. No ensino médio, as médias de desempenho são calculadas a partir da avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), realizado a cada dois anos nos Estados brasileiros.

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