Lula e Dilma vieram até a Paraíba para reinaugurar trecho da transposição do São Francisco. O evento foi chamado de 'inauguração popular'.
O jogo de palavras foi melhor compreendido pelo povo daqui que pelos jornalistas do sudeste e dos nossos jornais já compromissados com o atual governo Temer. Quando o presidente em exercício veio até nossos estados houve um forte esquema para blindá-lo do povo.
Como todos sabem, Michel Temer tem medo de gente, não gosta de povo.
Quem quis ver a obra quando ele, o ilegítimo, foi até Sertânia, em Pernambuco, não pôde. O exército estava lá para "garantir a segurança' de Temer. Nem mesmo quem morava nas imediações pôde voltar para casa enquanto o presidente esteve nas imediações.
Lula e Dilma atraíram mais de 70 mil pessoas até Monteiro, na Paraíba.
O povo do Nordeste foi até lá, o povo que alguns jornalistas querem chamar de "militância petista" para negar sua autoridade enquanto coletivo de cidadãos e cidadãs desse Brasil. O povo fretou ônibus, besta, pegou o carrinho, a moto, a bicicleta e foi ver Lula e Dilma, aqueles que reconhece como pais e mães da transposição.
Michel Temer disse que a obra não tem pai, que o pai da obra é o povo.
O nordestino clama por essa obra desde Dom Pedro II, nunca deixou de ser povo. Ele sabe que foi com Lula que a obra saiu do papel e foi durante o governo de Dilma que ela foi mantida.
A presença do povo no evento é o atestado de que um tem o seu apoio, o outro, aquele que nem deveria ser nominado por estar tentando destruir a dignidade dos nossos idosos que trabalharam toda a vida sob esse sol inclemente e retirar direitos trabalhistas tão arduamente conquistados, o outro tem o que merece: desprezo.
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