Guilherme Amado informou no Globo:
“Um advogado investigado na operação Timóteo, que investiga fraudes no Departamento Nacional de Produção Mineral, afirmou na negociação da delação que os R$ 100 mil recebidos por Silas Malafaia foram de fato uma oferta. Não de propina ou de lavagem de dinheiro, mas religiosa mesmo.”
O blog do Felipe Moura Brasil imagina que o advogado seja Jader Alberto Pazinato, preso na Operação Timóteo em 16 de dezembro, quando Malafaia foi conduzido coercitivamente a depor em razão dos “indícios robustos” alegados pela Polícia Federal de que o pastor teria “emprestado” contas para lavar dinheiro do esquema que desviou ao menos R$ 66 milhões.
Malafaia foi indiciado pela PF naquele mesmo dia, como se revelou somente em 23 de fevereiro deste ano.
Agora, a afirmação do potencial delator confirma a versão de Malafaia de que apenas recebeu uma oferta religiosa de dinheiro cuja origem ilícita desconhecia – e, até o presente momento pelo menos, nenhum indício do contrário veio a público.
Por isso o pastor foi à forra no Twitter e desafiou a imprensa a repercutir a notícia.
Para a preservação da ética, é preciso e correto divulgar a notícia de que o pastor não foi envolvido na Operação Timóteo com a mesma ênfase com que se divulgou sua condução coercitiva.
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