A pauta populista dos movimentos que levaram o presidente
(ilegítimo) Michel Temer ao poder não conseguiu lotar as ruas. O MBL e o Vem
pra Rua convocaram os brasileiros a defenderem a operação Lava jato, a pedir o
fim do foro privilegiado e entre outras coisas, o fim dos privilégios para
funcionários públicos (leia-se apoio a Reforma da Previdência).
Como de costume
a rede Globo preparou-se para cobrir os protestos de apoio a Michel Temer em
tempo real, mas o fiasco foi retumbante.
No Rio de Janeiro se esperavam cem mil, a polícia se recusou
a calcular a quantidade de manifestantes. Em Brasília estiveram menos de 700
participantes, em São Paulo, berço desses movimentos, o número foi maior, mas
mesmo assim bem menor que o esperado.
O que levou ao declínio das manifestações populistas de
direita?
A corrupção escancarada do governo Temer. Ministros citados
na Lava jato, a proteção por parte do governo aos envolvidos e a recessão
econômica.
As medidas amargas que Temer disse que tomaria se revelaram
amargas apenas para os pobres que estão sendo ameaçados de trabalhar até a hora
de sua morte.
Os trabalhadores rurais do nordeste, por exemplo, serão
condenados a regimes análogos a escravidão, miséria e morte por exaustão caso a
reforma passe como está.
Moro não é mais unanimidade, o rei está nu.
O povo começa a se mobilizar para defender os direitos que
Temer (o ilegítimo) pretende retirar.
Talvez ainda haja esperança para nossa amada pátria, mas ela
não repousa nos populistas de direita ou de esquerda.
Ela nasce da mobilização do povo que sem medo cobra os seus
direitos.
Talvez o país esteja acordando.
Sem MBL, Vem Pra Rua, nem pato amarelo.
Na verdade, o povo está justamente em busca de alguém que o
defenda de pagar o pato dos outros.
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