sábado, 5 de dezembro de 2015

O PERIGO QUE CHEGA NA SUA MESA. Polícia Federal investiga empresas suspeitas de adulterar leite produzido no Agreste Pernambucano Foram encontrados na composição elementos como soda cáustica, urina, água oxigenada, álcool etílico e até a bactéria causadora da meningite.

Da Rádio Jornal
Postado por Luiza Falcão
Imagem ilustrativa: reprodução/internet

Nesta sexta-feira (4), a Polícia Federal realiza a Operação Longa Vida, que pretende combater fraude na adulteração do leite e de produtos derivados produzidos em empresas do Agreste Pernambucano. Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em empresas ligadas a produção de leite industrial e vários mandados de condução coercitiva.
A operação começou depois de que uma fiscalização do Ministério da Agricultura nas cidades de Bom Conselho, Pedra e Bom Jardim e São Bento do Una, todas no Agreste Pernambucano, identificar irregularidades na produção do leite. O Ministério também está investigando as empresas, que não tiveram seus nomes divulgados 
O que se sabe é que as sedes das indústrias ficam nos seguintes endereços: BR-424, km 17, Zona Urbana de Pedra; PE-218, km 46, Zona Rural de Bom Conselho; PE-180, km18, Bairro Primeiro, em São Bento do Una e Granja Bela Vista, Alto da Palestina, Centro de Belo Jardim.
.Após perícia, ficou constatado que os produtos tinham sido adulterados. Além da água em excesso, foram encontrados na composição do leite elementos como soda cáustica, urina, água oxigenada, álcool etílico, sacarose, ácido lático e até a bactéria causadora da meningite. A adição dos insumos prejudica a saúde dos consumidores e pode ser considerado crime contra a saúde pública.
De acordo com o chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovanni Santoro, a ação investiga a participação de funcionários do Ministério da Agricultura envolvidos no esquema criminoso. "Esses funcionários públicos poderiam estar envolvidos ou fazendo vista grossa", diz Giovanni.
O QUE MAIS ME CAUSA ESPANTO, TANTO NA IMPRENSA QUANTO NA JUSTIÇA PERNAMBUCANA,é que quando o assunto não envolve grandes empresários ou políticos, os nomes são dados aos bois mesmo quando esses ainda são suspeitos, praticamente induzindo a população a fazer um pré-julgamento. Mas quando se trata de barões com fortes ligações políticas, somos privados dos nomes das empresas investigadas para que continuemos a consumir seus produtos, independente dos riscos à saúde. 


Um comentário:

  1. Valeu Emerson !!! Como sempre ajudando a população com informações importantíssimas... Na minha casa não entra mais esse produto industrializado.

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