O pastor evangélico que se auto intitula "apóstolo" foi agredido nessa semana.
No domingo o pastor Valdemiro Santiago foi agredido por um jovem que o golpeou com um facão no pescoço. O pastor foi levado a um hospital de renome e em poucas horas liberado.
Seu agressor sentiu-se incomodado com suas palavras. O mundo anda mesmo louco. Um líder religioso atacado no templo da igreja que fundou e preside. Onde vamos parar?
Então, mesmo não sendo fã de Valdemiro, sou contrário à violência. A liberdade religiosa deve ser garantida e respeitada. O jovem, se for constatado que tem problemas mentais, deve ser tratado, se não, julgado de acordo com a lei.
O pastor Valdemiro foi vítima nesse caso, mas não deixou nem mesmo a poeira baixar e já desafia aqueles que não são fãs a questionarem suas atitudes.
A camisa ensanguentada do pastor já obra milagres, de acordo com reportagem da revista VEJA.
Passaram até a camisa ensanguentada no manto. Quando ela [a fiel] tocou no manto, ela aplumou. Foi curada. O demônio fez o serviço dele, mas acabou dando o contrário. No acerto de contas com o diabo, foi assim: ‘E aí, como é que foi com o Valdemiro? O saldo foi negativo. Porque teve até gente que saiu curada'”, diz o pastor, que se autointitula apóstolo. “A unção está na nossa roupa, no nosso copo, no nosso relógio, na nossa aliança, no nosso chapéu, no nosso sangue”, explica Santiago, fazendo a ressalva de que o poder vem de Deus e não dele.
Como assim? A unção de Deus está nos objetos usados pelo pastor? Já tem gente sendo curada pela camisa ensanguentada?
Desde os tempos de Jesus explorar a fé alheia é um delito grave. O Filho de Deus nunca aceitou ofertas pessoais, não ostentou nem adquiriu propriedades. Jesus não promoveu cultos de libertação nem fogueiras santas. O filho do carpinteiro de Nazaré tinha ideias bem diferentes de muitos dos que hoje dizem falar em seu nome.
É fácil se auto proclamar apóstolo. Difícil é se comportar como os bons.
Dos doze acho que só um seria capaz de agir parecido com o pessoal da camisa ensaguentada que cura. Era o que cuidava da bolsa, o que gostava de moedas de prata.
O mesmo que vendeu seu mestre e o traiu beijando-o.
Acho que o nome dele era Judas.
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