terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O DESTINO É IRÔNICO E DEU AO PT A CHANCE DE MOSTRAR SE ESTÁ OU NÃO DO LADO DOS TRABALHADORES

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) foi afastado por decisão monocrática do Ministro Marco Aurélio Melo por ser réu em ação no Supremo. Ficou decidido pela mais alta côrte do país que réus em ações do supremo não podem fazer parte da linha sucessória da presidência.

Os milhares de manifestantes que saíram às ruas no último final de semana descobriram o significado de "ter cuidado com aquilo que se deseja". Com o afastamento de Renan Calheiros a presidência da casa caiu no colo do senador Jorge Viana do PT, que é vice-presidente.

Dependendo da reação do Senado e da demora ou não da ministra Carmem Lúcia para convocar o plenário do Supremo para decidir o caso Renan, caberá ao PT barrar a PEC do fim do mundo que destroça investimentos em Saúde e Educação e a Reforma da Previdência que condenará os trabalhadores a trabalharem até o último suspiro de suas vidas.

O Partido dos Trabalhadores terá a chance de mostrar quem é ou de deixar, de fato, a máscara cair.

Michel Temer tem muito com o que se preocupar além de Jorge Viana. A Folha de São Paulo já adiantou que sete ministros e o próprio presidente serão apontados na delação da Odebrecht. A economia está em fragalhos, o mercado ameaça tirar o apoio de Temer.

A população não confia no presidente como também não confia mais no Partido dos Trabalhadores.

A postura de Jorge Viana como presidente vai mostrar se o povo foi injusto ao nivelar todos os petistas no rol dos corruptos ou se tem razão em negá-lo como representante de suas lutas trabalhistas.

As próximas semanas serão de vida ou morte para o PT.

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